O PT tem feito um esforço sistemático para culpar o presidente Jair Bolsonaro pela situação na Amazônia e, para isso, juntaram ambientalistas que defendem um governo global, atores de Hollywood e governos europeus no que chamam de “defesa do pulmão do mundo: a Amazônia”.
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Mas em apenas duas semanas de fevereiro, o desmatamento na Amazônia foi de 209 km2. A informação é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que se qualifica como um recorde em relação a pesquisas anteriores. Esta instituição informou que todo o desmatamento realizado em fevereiro será relatado apenas na primeira semana de março, portanto, esse número deve aumentar.
Segundo este relatório, a maior parte da destruição no mês está concentrada nos estados de Mato Grosso (129,4Km2), Pará (33,9Km2) e Amazonas (23,1 Km 2). Deve-se notar que os dois primeiros governadores são pró Lula, enquanto o governador do Amazonas apoiou a reeleição de Bolsonaro para a presidência.
Toda essa situação contrasta com os números do governo federal, em que 163 mil km2 da Amazônia foram recuperados dos desmatamentos em 2020, o que equivale ao tamanho do país do norte da África, a Tunísia. Por outro lado, o governo Bolsonaro teve o programa Floresta+, no qual o executivo investiu R$ 65 milhões para pagar pequenos produtores rurais que protegem reservas legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs). Além desse tipo de informação e outras iniciativas, o governo Bolsonaro viabilizou o satélite Amazônia-1, que disponibiliza ao público imagens de todo o país. Um manual do usuário para a ferramenta de pesquisa está disponível no site www.dgi.inpe.br. Esta iniciativa ajuda a obter dados reais que podem ser acessados livremente por qualquer pessoa que queira monitorar a situação na Amazônia, e assim evitar a disseminação de fake news sobre este assunto que reúnem tantos interesses internacionais contra os interesses nacionais do Brasil.
Vale notar, no contexto da preservação da Amazônia, que há uma grande destruição deste território do lado venezuelano, graças a ações protegidas pelo regime narcoditatorial de Nicolás Maduro. As atividades que estão destruindo principalmente grandes territórios da Amazônia venezuelana se devem à exploração ilegal de minerais por grupos guerrilheiros colombianos e outros grupos estrangeiros que traficam as riquezas de terras nacionais no exterior. No entanto, é improvável que o governo Lula, que se diz o maior defensor mundial da flora e fauna amazônica, condene essa realidade, já que tanto o regime de Maduro quanto o novo governo colombiano estão entre seus aliados mais valiosos no cenário internacional.
Este é o terceiro governo de Lula da Silva. Ele vai somar mais uma década exercendo o poder no Brasil. Se essa situação continuar e o desmatamento não parar, ele será lembrado como o líder dos governos em que mais destruição da Amazônia foi registrada na história do país.