Enquanto a 26ª reunião do Foro de São Paulo está ocorrendo em Brasília, no Brasil o TSE tornou inelegível o Presidente Jair Bolsonaro por 8 anos, enquanto na Venezuela, a Controladoria Geral da República informou que Maria Corina Machado ficou inelegível por 15 anos.
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Maria Corina Machado na Venezuela
Antes das eleições internas da oposição venezuelana para eleger o novo líder que representará os venezuelanos contra o chavismo, Machado apresentou sua candidatura com a proposta de enterrar o socialismo na Venezuela e realizar uma reforma econômica de livre mercado para o país. Essas propostas promoveram a inclusão e a reunião entre os venezuelanos, e sua popularidade tem aumentado desde o início do ano.
O fenômeno político que sua candidatura representa é tão poderoso que há múltiplas expressões de cidadãos chavistas que lhe deram apoio, bem como grupos dos partidos políticos tradicionais que se separaram de suas organizações para apoiá-la. Certamente o impacto dessa medida chavista contra Machado se refletirá nas novas pesquisas de opinião, que, levando em conta as repercussões que essa notícia gerou nacional e internacionalmente, desfavorecerão o chavismo e seu candidato favorito para ser seu oponente.
Jair Bolsonaro no Brasil
O presidente Jair Bolsonaro obteve 58 milhões de votos na última eleição presidencial. Sua proposta conservadora foi enquadrada na gestão mais bem-sucedida que o Brasil teve nas últimas décadas devido aos resultados obtidos em termos de finanças, administração, segurança, serviços públicos, inovação, comércio e saúde, trazendo benefícios sociais e modernidade aos cidadãos brasileiros.
O presidente Jair Bolsonaro obteve 58 milhões de votos na última eleição presidencial. Sua proposta conservadora foi enquadrada na gestão mais bem-sucedida que o Brasil teve nas últimas décadas em termos financeiros, administrativos, de segurança, serviços públicos, inovação, comércio e saúde, trazendo benefícios sociais e modernidade aos cidadãos brasileiros.
Bolsonaro tem sido vítima de uma campanha de difamação por parte da mídia tradicional alinhada com Lula da Silva, bem como de perseguição política por parte de partidos de esquerda, grupos criminosos pró-governo e do judiciário. Assim como ele, sua família tem sido cercada por esses atores com o objetivo de enfraquecê-lo e oprimir sua comitiva como medida de coerção e terrorismo para que o deixem sozinho. No entanto, isso não abalou sua popularidade e o tornou o principal líder da oposição ao governo de Lula da Silva.
O Foro de São Paulo e seu método de perseguição política
A perseguição aos líderes da oposição faz parte da ação política bruta dos membros do Foro. Nesse sentido, temos que destacar as ações realizadas por Fidel Castro em Cuba, nas quais, por meio de execuções e da criação de campos de concentração, milhares de opositores foram perseguidos e assassinados. Atualmente, há mais de mil presos políticos em Cuba pelo simples fato de se oporem à ditadura.
Por sua vez, o ditador Daniel Ortega perseguiu e prendeu padres da Igreja Católica, bem como sete candidatos da oposição na última eleição. Isso aconteceu diante dos olhos da comunidade internacional, que, além de expressar sua condenação a essas ações, não reagiu para enfraquecer o opressivo regime sandinista.
Agora é a vez da Venezuela e do Brasil no mesmo dia, 30 de junho: fazer inelegíveis os principais líderes da oposição aos regimes de Lula e Maduro. Eles são os mais populares e os que têm a possibilidade de derrotar esses atores.
Os membros do Foro de São Paulo não são democratas porque transformaram a perseguição em seu próprio método de ação política para manter o poder.
A presidente do PT, Gleissi Hoffmann, rejeitou a criação do Foro do Brasil como uma ameaça real ao Foro de São Paulo. Isso porque ele propõe uma agenda política inovadora e inclusiva que ameaça o projeto comunista, e porque propõe uma forma de fazer política pautada no diálogo e no respeito ao outro, enquanto a proposta comunista é exterminar o outro.
Maria Corina Machado está conseguindo mobilizar o povo venezuelano de uma forma que está derrubando o chavismo, porque depois de tanto tempo, os cidadãos que antes eram chavistas querem se sentir incluídos novamente, fora de um contexto de violência política e miséria.
Será que isso também vai acontecer no Brasil?