Muito obrigado, Brasil. Não poderíamos imaginar que, com apenas uma semana de divulgação, conseguíssemos obter um resultado tão assustadoramente grande. No domingo tomamos as avenidas das principais cidades do país em mais uma demonstração de civilidade e cidadania.
Não foi registrado nenhum caso de violência e, novamente, o povo brasileiro deu um show de patriotismo, atendendo à convocação dos movimentos populares sob um sol escaldante e contra todas as dificuldades que o brasileiro passa nesse fim de ano.
Vencemos mais essa etapa. Deixaremos 2015 como o ano em que o brasileiro ficou marcado não por suas conquistas no futebol, UFC, ou demais esportes. Foi o ano do brasileiro na rua mudando o destino do país.
E verdadeiramente do brasileiro, tendo em vista que não temos apoio de absolutamente nenhuma entidade. Não temos apoio, por exemplo, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ou da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); entidades essas que desde 2014 mais do que comprovaram suas posições partidárias, tendo elas apoiado à famigerada, porém fracassada tentativa das esquerdas no Brasil de realizarem uma constituinte para a reforma política, um claro golpe, abertamente divulgado e muito claro; entidades estas que pediram a saída de Fernando Collor por conta de um Fiat Elba, e ignoram Dilma Vana Rousseff que saqueou aos bilhões só a Petrobrás.
O que é lamentável, desprezível e vergonhoso, uma vez que a CNBB é uma entidade religiosa, e com sua posição em defesa do desgoverno, envergonha a Igreja Católica no Brasil; já a OAB que deveria em tese defender os interesses do país, se nega abertamente a apoiar o impeachment, talvez isso se deva ao fato de seu presidente estar até o pescoço coberto de lama, e não é da Samarco que falo.
Mas não nos importamos com isso de maneira alguma. Na verdade, é até gratificante não termos apoio de sindicatos, ONGs, associações e enfim. Uma vez que essas organizações são financiadas com o dinheiro público, dinheiro do suor do brasileiro, por isso nem nos espanta a falta de apoio, e nem desejamos este apoio.
Não queremos estar do lado de quem lucra com a desgraça alheia, ao lado de quem suga o dinheiro público em nome de uma “causa”, mas que na verdade é em nome mesmo de interesses pessoais e mesquinhos. Não quero andar ao lado de ninguém que lucre com seus ideais.
E claro, não poderia de deixar de citar a imprensa chapa branca que temos por aqui. Esta sem dúvidas é a instituição mais podre que temos no Brasil, a mais vendida e prostituta. Hoje logo pela manhã a capa dos jornais eram “Manifestações foram menores”. Ontem então, em pleno horário de concentração nos estados, a imprensa noticiava que “poucas pessoas se reúnem”.
Em uma clara tentativa de desanimar a população, e dar algum tipo de força ao desgoverno capenga da ex-guerrilheira. Jornais que deveriam informar acabam por colocar suas posições ideológicas acima dos interesses da nação; não respeitam ninguém, querem impor a agenda comunista e bolivariana a todo custo goela abaixo dos brasileiros. Não iremos aceitar.
As chamadas dos jornais no dia anterior a manifestação era que faríamos a manifestação no aniversário do AI 5 que deu plenos poderes ao regime militar, o que é ridículo. Nem nos demos conta dessa questão, foi apenas uma coincidência de calendário. E não saímos pedindo a volta dos militares, e ainda que tivéssemos feito, estaria dentro do nosso direito, afinal os três poderes estão dominados por bandidos.
Porém a mídia não mostra que foi o PT e suas linhas auxiliares PSOL, REDE, PCdoB, entre outros, que nos censuraram em plena véspera da manifestação, derrubaram páginas de movimentos que reúnem milhões de pessoas em uma clara tentativa de fazer da manifestação um fracasso.
Mas o tiro mais uma vez saiu pela culatra, fomos vitoriosos com centenas de milhares nas ruas de todo o país, isso a mídia daqui não mostra, talvez só a Revista Veja, e por isso não é a toa que seja a de maior circulação e tenha a maior credibilidade no país.
[adrotate group=”7″]Nas Diretas JÁ e no Fora Collor, a imprensa passava em tempo real as manifestações e fazia todo um marketing a favor. A Globo lançou até uma novela na época de Collor para ajudar na organização e divulgação dos atos. Hoje, mesmo sem apoio de praticamente nenhum desses veículos, colocamos mais gente na rua do que nesses dois episódios da história juntos.
Independentemente do que se diga, fomos vitoriosos em nossos atos e seremos vitoriosos em nossa causa. Não importa o quanto tentem essas instituições nos prejudicar, iremos vencer, pois o povo brasileiro já acordou de seu berço esplêndido.
Já sabe como funciona o aparelhamento no país e por isso não se deixa levar pela imprensa prostituta que temos e por nenhuma organização da linha auxiliar do PT. A população encontrou outro meio para se organizar, encontrou as redes e está cada vez mais se aprimorando em organização. Se não fosse à internet e as redes sociais, estaríamos fadados ao golpe que o PT quer impor contra nós; sem dúvidas estaríamos vivendo um caos pior do que já vivemos.
Impeachment não é golpe, pois está previsto na constituição. O PT talvez não saiba disso, pois se negou a assina-la. Golpe é roubar a população e mentir nas eleições. Por isso, impeachment já! E que fique claro que o dia 13 só foi um esquenta, nosso próximo ato nacional está marcado para o dia 13 de março, dia em que o asfalto ira ferver.
Dennis Heiderich é fundador do Movimento Juntos pelo Brasil, paulistano, ativista político e estudante de administração.