![Brasil e Argentina: contraste entre o fracasso e o sucesso econômico na América do Sul](https://cdn.panampost.com/wp-content/uploads/2024/12/JAVIER-MILEI-LUIZ-INACIO-LULA-DA-SILVA-BRASIL-ARGENTINA--750x375.jpg)
Espanhol.— No atual contexto da América do Sul, Brasil e Argentina, duas das economias mais importantes da região, seguiram trajetórias opostas em seus modelos econômicos e perspectivas futuras. Enquanto o Brasil enfrenta uma crise econômica marcada pela desvalorização de sua moeda e uma inflação descontrolada sob a liderança de Lula da Silva, a Argentina tem mostrado sinais de recuperação e fortalecimento com o presidente Javier Milei.
O Brasil, com uma economia diversificada e um enorme mercado de consumo, continua sendo uma das principais economias da região. No entanto, as políticas de Lula, centradas no gasto público e na intervenção estatal, mantiveram a economia estagnada. O real brasileiro sofreu sua maior desvalorização histórica, afetando gravemente a confiança na moeda e o poder de compra da população. Esse deterioramento, impulsionado por políticas monetárias expansionistas e um crescente déficit fiscal, disparou a inflação a níveis insustentáveis.
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Além da inflação, o Brasil experimenta uma desaceleração do crescimento econômico. Apesar de seu tamanho, a falta de reformas estruturais, a corrupção e a instabilidade política afetam sua competitividade. O cenário econômico é sombrio, marcado por um clima de incerteza no qual resta saber qual será o fundo do abismo.
Por outro lado, a Argentina começou a mostrar sinais claros de recuperação. Um dos maiores feitos do país foi o superávit energético, algo impensável sob governos anteriores. A produção de energia, especialmente no campo de Vaca Muerta, aumentou consideravelmente, o que permitiu reduzir a dependência das importações e gerar novas oportunidades de exportação. A Argentina passou a ser um exportador líquido de energia, melhorando assim sua balança comercial.
Além disso, o país acumulou superávit financeiro, o que fortaleceu sua solvência e reduziu a dependência de empréstimos internacionais. As políticas fiscais responsáveis ajudaram a encaminhar o país para o equilíbrio das contas públicas, enquanto a inflação diminuiu de forma significativa, gerando expectativas de estabilidade econômica no médio prazo.
A principal diferença entre os modelos dos dois países está no enfoque sobre a intervenção estatal, o gasto público e as políticas energéticas. O Brasil, com um modelo socialista sob Lula, aumentou o gasto público e a intervenção direta nos mercados sem implementar reformas estruturais. Isso elevou o endividamento e a inflação, enquanto a confiança no governo e nas instituições foi erodida.
A Argentina, por sua vez, sob uma abordagem mais libertária com Milei, priorizou a autossuficiência energética e a estabilização fiscal. O país aproveitou seus recursos naturais de maneira estratégica, o que foi crucial para sua recuperação econômica.
O contraste entre as economias de Brasil e Argentina é claro. Enquanto o Brasil enfrenta uma crescente inflação, desvalorização de sua moeda e falta de reformas, a Argentina iniciou um caminho rumo à estabilidade econômica. A recuperação da Argentina, baseada na autossuficiência energética e na melhoria das finanças públicas, pode servir de modelo para o Brasil, que precisa urgentemente de reformas para melhorar sua competitividade e controlar a inflação.
O Brasil resistirá mais dois anos sob Lula? De acordo com a revista Forbes, será bem difícil. Em 2026, será eleito um novo presidente e, com a direção atual, é provável que a direita retorne ao poder. Se isso ocorrer, a Argentina poderia servir como modelo para desmontar o socialismo e devolver o poder ao povo, que deseja viver em liberdade, paz e prosperidade.