O Brasil é o país que a esquerda anseia reconquistar para concretizar seu sonho global de controlar os principais meios de produção do Ocidente. Com isso, eles promoveriam seu propósito de destruir os Estados Unidos econômica, política e culturalmente. Conseguiriam que outras forças globais se posicionassem no mundo como as novas potências e com isso, o autoritarismo se impõe sobre as democracias e a vitória da ideia do homem civilizado obediente contra o homem livre violento e radical.
A cultura brasileira valoriza profundamente o trabalho no marco de uma ética cristã, algo que guarda semelhanças com a cultura norte-americana. É por isso que destruir essas bases é tão importante para a esquerda: não seria o ideal para eles terem outro império com o qual teriam que lidar.
É por isso que as eleições presidenciais de 2022 foram tão cruciais. Não foram dois candidatos que se enfrentaram, mas dois modelos de país muito diferentes: um que propõe a agenda global antiocidental e outro que propõe a continuidade da tradição brasileira: Deus, Pátria, família, vida e liberdade. Segundo o TSE, a agenda global foi eleita, democraticamente.
Mas o povo do Brasil está nas ruas pedindo uma auditoria desse processo eleitoral, com duas denúncias gravíssimas: a primeira feita pelo grupo “Brazil Was Stolen” e depois o relatório feito pelas Forças Armadas. Diante dessa evidência, o presidente Jair Bolsonaro não emitiu nenhuma mensagem de reconhecimento explícito do resultado eleitoral, mas autorizou o processo de transição.
Agora, milhões de pessoas em todo o país estão fora dos comandos do exército em vários estados, enquanto os 60 milhões de pessoas que votaram em Lula estão em casa. Vários bolsonaristas disseram em suas redes sociais “confiem no Capitão (Bolsonaro)” o que criou uma imensa expectativa sobre um possível questionamento do processo eleitoral. As perguntas são feitas para chegar: será que existe uma ação que anula a eleição ou não permite a posse do proclamado pelo TSE? As Forças Armadas serão a entidade que executará essas ações no âmbito da Constituição?
Enquanto o povo brasileiro está chamando para o dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República, para reforçar a pressão cidadã, o Judiciário avança sem que nenhum dos outros dois poderes do Estado coloquem qualquer tipo de contrapeso ou limitação: censura a quem ousar questioná-los, independentemente de serem eleitos ou não, de terem ou não muitos votos. A perseguição política é para todos igualmente.
Essa luta já vai além de um simples resultado eleitoral.
Os brasileiros lutam pela preservação de seus valores e tradições que são mantidos sob a expressão de um sistema político que tem o dever de preservá-los. Os brasileiros não vão deixar o Brasil virar uma nova Venezuela, Cuba ou Nicarágua. Os brasileiros estão fazendo uma manifestação cívica que busca proteger o país e, portanto, também a região. Seria um erro se os políticos de direita não atendessem às expectativas que geraram a população até agora.